quarta-feira, 4 de junho de 2008

Loucos...

A paciência se enervou.
O equilíbrio desequilibrou.
O sorriso entristeceu.
O tempo acabou.

O paciente está sedado.
O equilibrista caído.
O alegre emputecido.
O relógio, quebrado.

Mas o nervo já foi paciente.
A queda já foi equilíbrio.
A tristeza já foi sorriso.
O fim tempo foi.

E nós continuamos a esmo,
Sem tempo, sem equilíbrio,
Sem sorriso, sem nervo.
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Loucos...
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Imagem do artista Siro Anton


O que vocês entenderam da poesia acima? Como a maioria não comenta minhas postagens (muitos preferem utilizar o meu e-mail para fazê-lo), deixo-os a vontade, então, para registrar o que apreenderam do jogo de palavras que criei nesses versos. Aos que se sentirem desafiados, está feito o convite...
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Quem aqui é louco???