Pai. Palavra
adormecida. Vitimada pela irresponsabilidade e descaso de alguns. Mas não
abandonada.
No meu
dicionário é presença. Apoio. Exemplo. Carinho. Amor. Dedicação. Esforço.
Responsabilidade.
Palavra
viva. Enaltecida pelo meu próprio pai. Acentuada pelo amor gigante ao meu
filho. Perpetuada pelo meu esforço em ser um filho grato e amoroso e um pai em iguais
termos.
Guardo em
mim a imagem de quando criança. Meu herói. Espelho. Meta. E continua assim.
Tenho em mim
esse reflexo brilhando em meu filho. Minha cria. Motivação. Esteio. E miro esse
perpetuar em mim.
Nessas
linhas simples, homenageio o meu pai, José Luiz, e o meu filho, Victor Hugo. E
homenageio, enfim, também a mim. Sim. Afinal, somos um. Simples assim...