domingo, 18 de janeiro de 2009

Caridade Como Negócio




Filantropia não é assistencialismo. Pena nada tem a ver com compaixão. Inanição é conseqüência de falatório barato. O negócio hoje se chama caridade. E não pense que isso tem conotação pejorativa.

Um movimento pouco alardeado vem fazendo a caridade ter cara de oportunidade. Gente famosa, empresários multibilionários e grandes empresas têm mirado o foco para aqueles que nada têm. Sem assistencialismo. Sem pena. Sem falatório (embora, às vezes, com aquele marketing batido - vide a imagem de herói em torno de Bono Vox).

ONGs e entidades diversas estão fazendo filantropia com análise de mercado. Estudando o melhor custo-benefício. Analisando as variantes. Buscando resultados que estimulem o desenvolvimento da região ajudada, ao invés de apenas ‘dar o peixe’. São tempos diferentes, não duvidem. Ainda que não seja regra nesse mundo globalizado, essa tendência já é uma realidade.

Enquanto as religiões perduram com programas assistencialistas, o mundo empresarial busca essa nova vertente. Talvez o caminho real para a redução da pobreza no mundo - ainda que vivamos num sistema que aponta para o contrário. É a caridade como negócio. É mais um paradoxo desse nosso mundo moderno.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Um Real por um Sonho


Esse é o lema da campanha a favor da pequena Clara, pernambucana nascida em 2007 com paralisia cerebral. O avanço da medicina possibilita, hoje, um tratamento com Células Tronco que pode trazer a cura para ela – ou, ao menos, uma expressiva melhora no seu quadro.

O tratamento com Células Tronco tem causado muita polêmica em todo mundo, especialmente por conta da utilização de fetos abortados (o que seria matar para salvar). Contudo, no caso de Clara essas células serão retiradas de um cordão umbilical, o que descaracterizaria qualquer imbróglio moral-religioso.

A verdade é que a vida de Clara pode estar em nossas mãos. E para ajudar, qualquer doação financeira é válida, já que o tratamento só pode ser realizado na China e custa o equivalente a R$ 90 mil.

Para contribuir, clique no link abaixo e faça a sua parte:
http://www.umrealporumsonho.com.br/donate.php
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OBS.: vale o registro: solidariedade e respeito à vida nada tem a ver com religião...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Dona Portuga Foi Molestada!


Dona Portuga foi molestada! A bela senhora portuguesa teve a língua reformada. Cortaram o seu trema. Mexeram nas suas acentuações. E também no seu hífen. Com prefixos e sufixos remexidos, restou-lhe chegar a 2009, assim, invadida em suas intimidades.

Há, contudo, quem a considere melhor agora, ‘amaciada’, cheia de novidades quentes no seu ir e vir. Outros preferiam a senhora ‘virgem’ de outrora, boa, velha, cheia de charminhos. Certo, porém, é que andaram mexendo no ‘imexível’.

Pois é. Uma das mais complexas línguas do mundo está dando trabalho até para quem já era íntimo dela. Absorver suas novas particularidades é um desafio, tão apaixonante quanto antes, quando se buscava saciar o insaciável. Talvez seja essa reforma o acentuar de uma relação, que vai ganhando assim tons mais ardentes.

Mas, fique tranquila, Dona Portuga! Manter-me-ei fiel a ti! Ainda que molestada, continuas bela, atraente, apaixonante. Tua língua é a minha, não duvideis. E assim seguiremos em frente...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

E Haja Cocô!!!


Caucaia, no Ceará, anda merecendo o título de ‘capital nacional do cocô’. Isso porque, nessa semana, o novo prefeito da cidade (recém empossado) deparou-se com um depósito abarrotado com 290 mil rolos de papel higiênico. Mais que absurda, a compra foi realizada pela prefeita que deixou o cargo – e a preços salgadíssimos.

As autoridades agora estão tentando provar o óbvio: a existência de irregularidades na compra dos produtos. Coisas de Brasil. Onde não se sabe fazer política. Onde não se sabe administrar com responsabilidade. Onde papel higiênico tem prioridade ante tantas outras ‘necessidades básicas’.

Oito mil e quatrocentos quilômetros de papel higiênico para uma população de cerca de 250 mil habitantes. É... E haja cocô!!!