
Eita gripe da peste! Pense que eu me arrombei nesses últimos quatro dias, arriado com uma virose daquelas! Pensei que ia me lascar, mas tô de volta, firme e forte (feito nordestino).
Caí assim depois da final da Copa do Brasil, entre Sport (PE) e Corínthians (SP), realizada na capital pernambucana, na última quarta-feira (11/06). Me esgoelei, torci feito um condenado, quase dei minhas tripas para esse título ficar aqui em Pernambuco. E deu certo (embora tenha eu ficado nas últimas). Eu tô mesmo feliz que só a peste!
E minha felicidade, mesmo com essa gripe da moléstia, tem muita explicação. Primeiro, foi o terceiro título nacional do meu time do coração, o SPORT (que ganhou mostrando força, raça e talento - feito nordestino); segundo, foi uma conquista pernambucana, de uma nação que, de novo, se sobrepôs à esperteza de alguns; terceiro, foi a prova de que somos um povo guerreiro, que não se submete a artimanhas de quem acha que detém o poder. Sem dúvida, mais um feito nordestino.
Segurei esse tema durante algumas semanas, esperando o momento ideal (este) para tocar no assunto. E para quem tiver achando que estou sendo bairrista, lá vai: durante toda a Copa do Brasil, fui guardando os comentários maldosos e preconceituosos de muitos paulistas, gaúchos, cariocas e novamente de paulistas contra os pernambucanos e nordestinos (e tome pecha de índios, farofeiros, favelados, morta-fomes, desnutridos, sub-raça, para não falar em outras piores). E isso em situações extra-jogo, afirmações de pessoas que se sentem superiores apenas por ter nascido no Sul-Sudeste (como se fosse isso grande coisa).
Afora as hostilidades que envolveram (e normalmente envolvem) as partidas decisivas (diga-se, provocadas por ambos os lados), esse preconceito, que transcende o mundo futebolístico, reavivou a questão do ‘Nordeste Independente’, magistralmente traduzida na letra de Ivanildo Vilanova, cuja música tem mesmo título. E a canção foi executada em pleno estádio, logo após a vitória do Sport contra a equipe paulista, como que em resposta a todas as tentativas de desrespeitar o nosso povo (inclusive, contra o Náutico, naquela confusão envolvendo o Botafogo, nos Aflitos, cerca de 10 dias antes).
Não tenho dúvidas em afirmar: existe um imenso e absurdo preconceito contra os nordestinos no Sul-Sudeste do país. E, infelizmente, tem gente nossa que aceita e, de tão passiva, acaba estimulando isso (vide o nosso Presidente, Lula, que expressou com todas as letras que torceria para o Corínthians na decisão contra o Sport, ignorando sua raiz, seu povo, sua cultura - era melhor ter ficado calado).
Por isso mesmo, proponho: quem quer ver o Nordeste independente? Eu quero! Independência sem separatismo (vamos consumir mais o que produzimos! Valorizemos mais os nossos talentos! Vamos dar menos audiência aqueles que só querem nos manipular - redes de televisão que acham que o Brasil se resume a São Paulo e Rio de Janeiro -! Vamos parar de olhar mais pra “lá” e olhar mais pra “cá”!). Independentes, não estaremos separados. Não seremos discriminadores. Não cometeremos os mesmos erros de uma parcela que se acredita superior.
Reitero: quem quer ser independente? Basta mudar a postura ante o todo, sem desunião, apenas com independência. Com firmeza. Feito nordestino mesmo. E pra quem não conhece a letra de Ivanildo Vilanova, é só conferir o post seguinte (abaixo)...
Caí assim depois da final da Copa do Brasil, entre Sport (PE) e Corínthians (SP), realizada na capital pernambucana, na última quarta-feira (11/06). Me esgoelei, torci feito um condenado, quase dei minhas tripas para esse título ficar aqui em Pernambuco. E deu certo (embora tenha eu ficado nas últimas). Eu tô mesmo feliz que só a peste!
E minha felicidade, mesmo com essa gripe da moléstia, tem muita explicação. Primeiro, foi o terceiro título nacional do meu time do coração, o SPORT (que ganhou mostrando força, raça e talento - feito nordestino); segundo, foi uma conquista pernambucana, de uma nação que, de novo, se sobrepôs à esperteza de alguns; terceiro, foi a prova de que somos um povo guerreiro, que não se submete a artimanhas de quem acha que detém o poder. Sem dúvida, mais um feito nordestino.
Segurei esse tema durante algumas semanas, esperando o momento ideal (este) para tocar no assunto. E para quem tiver achando que estou sendo bairrista, lá vai: durante toda a Copa do Brasil, fui guardando os comentários maldosos e preconceituosos de muitos paulistas, gaúchos, cariocas e novamente de paulistas contra os pernambucanos e nordestinos (e tome pecha de índios, farofeiros, favelados, morta-fomes, desnutridos, sub-raça, para não falar em outras piores). E isso em situações extra-jogo, afirmações de pessoas que se sentem superiores apenas por ter nascido no Sul-Sudeste (como se fosse isso grande coisa).
Afora as hostilidades que envolveram (e normalmente envolvem) as partidas decisivas (diga-se, provocadas por ambos os lados), esse preconceito, que transcende o mundo futebolístico, reavivou a questão do ‘Nordeste Independente’, magistralmente traduzida na letra de Ivanildo Vilanova, cuja música tem mesmo título. E a canção foi executada em pleno estádio, logo após a vitória do Sport contra a equipe paulista, como que em resposta a todas as tentativas de desrespeitar o nosso povo (inclusive, contra o Náutico, naquela confusão envolvendo o Botafogo, nos Aflitos, cerca de 10 dias antes).
Não tenho dúvidas em afirmar: existe um imenso e absurdo preconceito contra os nordestinos no Sul-Sudeste do país. E, infelizmente, tem gente nossa que aceita e, de tão passiva, acaba estimulando isso (vide o nosso Presidente, Lula, que expressou com todas as letras que torceria para o Corínthians na decisão contra o Sport, ignorando sua raiz, seu povo, sua cultura - era melhor ter ficado calado).
Por isso mesmo, proponho: quem quer ver o Nordeste independente? Eu quero! Independência sem separatismo (vamos consumir mais o que produzimos! Valorizemos mais os nossos talentos! Vamos dar menos audiência aqueles que só querem nos manipular - redes de televisão que acham que o Brasil se resume a São Paulo e Rio de Janeiro -! Vamos parar de olhar mais pra “lá” e olhar mais pra “cá”!). Independentes, não estaremos separados. Não seremos discriminadores. Não cometeremos os mesmos erros de uma parcela que se acredita superior.
Reitero: quem quer ser independente? Basta mudar a postura ante o todo, sem desunião, apenas com independência. Com firmeza. Feito nordestino mesmo. E pra quem não conhece a letra de Ivanildo Vilanova, é só conferir o post seguinte (abaixo)...