Lidar com a
política como se lida com o time de futebol, ou com a religião que abraça, ou
com qualquer outra escolha em que se coloca a paixão acima da razão é...
Escolha. Infeliz. Voto também é escolha. E toda escolha requer razão. E toda
paixão acima da razão ilude, divide, empobrece.
Não me interessa
em quem votas. Nem a ti em quem votarei. Disseminar calúnias, informações
dúbias ou encher o outro com excessivas informações sobre qualquer que seja o
candidato é querer impor a própria opinião. O povo brasileiro não se cansa de
se repetir. De se perpetuar trouxa nas mãos de espertalhões.
Na internet,
a manipulação é oficial. Pessoas de idades e formações variadas são contratadas
(isso mesmo: pagas) para produzir informações (verdadeiras, falsas ou
tendenciosas), comentar publicações e disseminar interesses nas Redes Sociais, em
Blogs e Sites diversos. Via e-mail também. E tantos debates acalorados são,
assim, direcionados. E tantas opiniões manipuladas. E tantas pessoas ignoram
todo esse jogo de manipulações. (e não vou nem citar aqui a TV e o indefectível Horário Político)
Eis aí, no
âmbito nacional, três propostas um tanto distintas na teoria, mas tão
semelhantes na prática: grupos querendo se perpetuar ou retornar a ocupar o
poder. É pra votar? Está bem. Do jeito que está, escolhamos as opções menos ruins.
Agora querer fazer do pleito a panaceia de sempre, justificada por pseudodiscussões ideológicas
é... Escolha. E eu mantenho a minha. Calo. E voto – confesso, um tanto injuriado.
Novamente.