segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O Sem Nome


O homem velho barbado já morreu. Assim como Zeus, foi confundido. Badalado em cada sinagoga, permanece como símbolo de uma ignorância manipuladora, objeto supremo das religiões.

Deus... Que já foi visto como guerreiro... Que ainda é temido... Que sempre foi humanizado... ‘Imagem e semelhança’ do fracasso humano...

Deus não é um nome próprio. Muito menos um rótulo. Ele é um 'sem nome', um complexo extraordinário de natureza desconhecida. Não é o santo dos santos. Nem o pai que a humanidade tanto anseia. Muito menos alguém cujos maiores atributos é ser ‘bom’, ‘justo’ e ‘fiel’, como tanto apregoam - isso eu tento ser. Ele apenas É.

Então, d’onde vem a pretensa onisciência e onipresença dessa extraordinária força? Vem de nós mesmos. Nós somos a experiência carnal de Deus. Somos Seus olhos e ouvidos. A Sua consciência. E vivemos com a missão (ignorada pela maioria) de tornar esse planeta mais divino.

Deus... O que estamos fazendo com o reino teu? Vale a pena a reflexão. Boa semana a todos...