
Os limites imperceptíveis aos olhos se fazem presentes. Terror. Morte. Destruição. Os quatro cantos do globo cada vez mais próximos, untados pelas inevitáveis conseqüências das ações humanas.
A terra sacode. O mar se enerva. O vento se enfurece. Num lado, o calor derrete. Noutro, o frio congela. Os raios solares invadem o invisível com furor. E a vida vai ficando por um fio. Quem reconhece o início do fim?
As imagens das ruínas em cidades diversas, de sobreviventes saqueando lojas, brigando por comida, sofrendo pelas inúmeras perdas – aliadas aos ‘problemas de sempre’, tais como a fome, a miséria e os inúmeros desvios morais – remetem a essa ideia de final.
O fim. Ou reinício. Ponto de “refluxo”. A etapa atraída pelo coletivo, como um desejo inconsciente pelo caos, movido por uma maioria desatenta à verdadeira realidade.
Estamos, sim, mergulhando no caos. O ‘Apocalypse now’. E quem sabe tocaremos com os pés lá no fundo, tomando o impulso renovador para um novo começo? Quem sabe...
Enquanto isso, faço coro a fantástica missionária indiana, Amma, que dedica sua vida a ajudar o próximo: “Nós esquecemos que trabalhar para a restauração da paz e união nesse mundo é o primeiro e mais importante dever de todo ser humano”. Pois é...