segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

GOLPE
(Sidney Nicéas)

Teu muro hipócrita / Derrubo num só golpe / Meu murro é duro / Minha boca, mundo / Cuidado com as minhas palavras...

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Quem é o que aparenta? Há tempos questiono a nossa dualidade. Mais: a nossa hipocrisia, face risonha que atraiçoa num piscar de olhos. Quem sois, afinal?

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No Blog de Jamildo (JC) de ontem essa foto me chamou atenção: enquanto a notícia falava no grampo da PF em Alagoas - que revelava deputados cobrando sua parte num desvio de verba da Assembléia Legislativa e da União -, a imagem revelava José Luciano, preso em Alagoas há 5 meses porque furtou uma lata de leite e queijo. Olha aí o muro hipócrita que é construído a cada dia em nosso Brasil...

3 comentários:

  1. Pois é Grande Sidney, enquanto os mais privilegiados usufurem de sua condição diferenciada para exercer a corrupção descabida se escudando na impunidade, outros menos favorecidos sofrem com um sistema de leis defasado.
    Muitos dizem que a saída é a educação, mas aí eu me pergunto: Será que, se um dia isso acontecer de no futuro o nosso povo ter educação e conhecimento, não agirá tal qual os nossos "educados" representantes políticos de hoje? Temos visto, no plano político do Governo Lula quanta corrupção tem vindo à tona. Que decepção isso tudo. E pensávamos que ia ser diferente, com pessoas do "povo" para nos representar lá...É quando reflito na importância da formação do caráter das pessoas em conjunto com a educação. Penso que os pais devem ser responsáveis na formação de caráter de seus filhos para que a educação e o conhecimento não sejam usados de forma errada. Situações extremas pedem medidas extremas. Penso que deveriamos adotar a princípio penas como na China, que tem pena de morte para corrupção. O ideal mesmo seria como no Japão que tem o que na sociedade japonesa equivale a morte em vida, a chamada desonra pública. Não só a pessoa que cometeu a corrupção, mais toda sua familia é desonrada públicamente. Essa pessoa torna-se persona non grata na sociedade japonesa, e não é mais eleito(a) o indicado(a) nem para a vaga de gari. Então,há o harakiri(suicídio ritual). Era e é encarado como uma forma de poupar a honra de sua familia.
    Já no Brasil, como não existe honra nem vergonha na cara dos políticos, defendo que como medida inicial teriamos que adotar a pena de morte, sim. Eu me voluntário para a vaga de carrasco...

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  2. Pois é, grande Ruben. Educação é mesmo isso: moral, ética e conhecimento aliados. Seguindo esse preceito (que para uma nação como a nossa demorará muitos anos), a pena de morte seria um paradoxo impertinente. Por isso fico com as palavras do Dalai Lama: "Rancor, ódio, ciúme: não é possível encontrar a paz com eles (...) Sem paz de espírito é impossível haver paz no mundo". Então, sigamos em frente fazendo a nossa parte! Grande abraço e obrigado pela postagem!

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  3. Onde está o princípio da insignificância? Que juíz é esse? Ou melhor, parafraseando Casusa: Que país é esse?

    Estou adorando seu blog.
    Danielli Magalhães

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