quarta-feira, 4 de junho de 2008

Loucos...

A paciência se enervou.
O equilíbrio desequilibrou.
O sorriso entristeceu.
O tempo acabou.

O paciente está sedado.
O equilibrista caído.
O alegre emputecido.
O relógio, quebrado.

Mas o nervo já foi paciente.
A queda já foi equilíbrio.
A tristeza já foi sorriso.
O fim tempo foi.

E nós continuamos a esmo,
Sem tempo, sem equilíbrio,
Sem sorriso, sem nervo.
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Loucos...
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Imagem do artista Siro Anton


O que vocês entenderam da poesia acima? Como a maioria não comenta minhas postagens (muitos preferem utilizar o meu e-mail para fazê-lo), deixo-os a vontade, então, para registrar o que apreenderam do jogo de palavras que criei nesses versos. Aos que se sentirem desafiados, está feito o convite...
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Quem aqui é louco???

4 comentários:

  1. Massa, Sidney! É como lembra o ditado: de louco todo mundo tem um pouco. Legal o jogo de palavras! Parabéns!

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  2. Foi para mim amigo? porque é exatamente assim que sinto a loucura. A minha loucura, as nossas loucuras...
    Cíntya Veiga

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  3. Como já falei ao autor dos textos pessoalmente, gostei muito da inteligência e habilidade que demonstram, sempre com a verdade e o cotidiano nosso de cada dia.
    Aliás, como falei ao escritor e artista deste blog, antes pensei se tratar de outra pessoa para quem ele estava fazendo a divulgação do blog. Depois foi que percebi as assinaturas abaixo dos textos e a mente brilhante por trás deles.
    Mais uma vez parabenizo-o pelas palavras sempre bem escolhidas e expostas aqui, nos fazendo pensar na vida de um modo lúdico, interessante e até revigorante.
    Um abraço, meu velho, e continue com a arte no ser!
    Adalberto Soares.

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  4. Agradeço aos amigos as estimulantes palavras... Vamos em frente!

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