Em vida, talento nato que se perdeu com a fama. Garoto negro promissor, que rapidamente ganhou a mídia, mudou de status, de conta bancária e até de cor. Revolucionou a música POP. Misturou o homem com o artista. Confundiu fantasia com realidade – vice-versa – e morreu sem saber ao certo o que é o viver.
Após a morte, homem que virou mito. Ainda que não tenha sido um ser humano extraordinário e que não tenha deixado nenhuma realização imprescindível para a humanidade, foi sepultado como um deus. E chegou ao ‘outro lado’ sem saber ao certo quem realmente era.
O ontem achincalhado pela imprensa, agora é mitificado. De possível pedófilo passou a ‘criança’ iludida. A família já iniciou a briga pela fortuna. A mídia não cansa em explorar a sua morte e as consequências da mesma. O funeral foi um espetáculo macabro, assim como a própria vida do artista – fãs exibindo seus ingressos para um ‘show’ fúnebre, assim como ele exibia na face a própria perdição.
Michael Jackson... Rei?
Após a morte, homem que virou mito. Ainda que não tenha sido um ser humano extraordinário e que não tenha deixado nenhuma realização imprescindível para a humanidade, foi sepultado como um deus. E chegou ao ‘outro lado’ sem saber ao certo quem realmente era.
O ontem achincalhado pela imprensa, agora é mitificado. De possível pedófilo passou a ‘criança’ iludida. A família já iniciou a briga pela fortuna. A mídia não cansa em explorar a sua morte e as consequências da mesma. O funeral foi um espetáculo macabro, assim como a própria vida do artista – fãs exibindo seus ingressos para um ‘show’ fúnebre, assim como ele exibia na face a própria perdição.
Michael Jackson... Rei?
Pois é, Sidney, também refleti muito. Mas cheguei à conclusão de que ele esteve mais pra vítima do que algoz. Sem entrar no mérito da pedofilia (é um capítulo à parte)vejo MJ como uma pessoa tomada pela angústia de não saber conviver consigo mesma. Veja, agora, o pai de MJ quer repetir a dose nos netos, criando o Jackson 3. Aí, a angústia já é minha: não bastassem a vida sem rumo do astro, o fanatismo público sem limite, a imprensa oportunista sem reflexão, agora surge um avô macabro. Sei não, viu! Roberta Tavares.
ResponderExcluirPois é, Roberta. Eita povinho esse da Terra, hein???
ResponderExcluirIsto é mais uma característica do nosso planeta.As pessoas são transformadas em objeto de lucro, pouco importando os danos que são causados à sua integridade moral, aos seus valores como espíritos criados à imagem e semelhança de Deus.Cabe a nós, sejamos da religião A ou B, ou da filsofia C ou D , fazer a nossa parte para contribuir no sentido de melhorar esta inversão de valores.Abraço.Itamar
ResponderExcluirÉ isso, amigo Itamar...
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