Na fila do banco, o homem de 84 anos de idade se esquivava em aceitar o atendimento preferencial, já que a fila era única. Sem jeito, acabou cedendo e seguiu ao topo da fila. E deixou um relato interessante: "Quando eu tinha uns 12 anos, durante a segunda guerra mundial, furei a fila para pegar querosene. Um homem mais velho me chamou de moleque. Isso ecoa na minha cabeça até hoje", justificou-se.
72 anos depois, o homem mostrava nunca ter esquecido a lição. Procurava apontar o dedo para si antes de fazê-lo para outrem. E ainda que o fato narrado por ele não seja lá tão contundente, exemplifica bem a frase do mestre indiano Yogananda que abre esse post.
É preciso cobrar mais de si e exigir menos do outro. Compreender mais. Ceder mais. Entender que a verdadeira força está nos pequenos (e grandes) atos de amor cotidianos. Absorver a ideia de que, ao invés de julgar, podemos ser útil ao compreender e perdoar as falhas alheias, praticando um dos maiores gestos de caridade com o semelhante.
Não há dúvidas: o ser humano faria do mundo muito melhor se praticasse essa máxima. Fica aqui o convite...
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