Eu sou a sede de justiça do mundo. Tu és o dedo acusador da humanidade. Por que se apontar para mim, então?
Está bem. Não sou santo. Nem demônio. Aliás, sou santo e demônio. Assim como tu. Permeando tudo. E todos. A acusação, contudo, não é justa. E se aqui o mal é necessário, ai daquele que o comete.
Saio, então, consciente disso. Não sou vítima. Nem algoz. Aliás, sou vítima e algoz. Assim como tu. Permeando tudo. E todos. A ação consciente, contudo, não é minha. E se agora assim o fazes, colherás.
Torno-me o dedo acusador do mundo. Eu sou a sede. Beba-me...
Oi,Sid
ResponderExcluirTexto filosófico muito bom.
Afinal.somos isso.Gog e Magog.
Feliz Páscoa
É fácil ser bom, difícil é admitir o mau que existe dentro de nós, apesar de ser a única maneira de sermos inteiros...
ResponderExcluirTexto arretado !!!
Verdade, Miriam e Ro!
ResponderExcluirMuito bem colocado o texto Sidney, é um caso para ser tratado de forma racional.
ResponderExcluirValeu, Paulo!
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