(‘mito’ enquanto ‘lenda’; minhas interpretações pessoais do ‘entendimento coletivo’)
“A carne é fraca”.
Não. Não exatamente. É perecível. Símbolo da fragilidade humana. Desculpa maior para os equivocados hábitos dos seres terrenos. Matéria cujas veias da transitoriedade permeiam...
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“O amor é cego”.
“O amor é cego”.
Não (a paixão, sim - cega e burra). O amor é imortal. Símbolo da força divina que move cada ser. Motivo maior dos certeiros hábitos humanos. O imperecível que nos faz deuses...
“A justiça é cega”.
Também não. É implacável. A mundana, limitada. A divina, infalível, atemporal, paciente, incisiva. Motivo maior daquilo que chamamos de azar. Também, símbolo da força do desconhecido, que insistimos em denominar de sorte...“Deus é fiel”.
Não é não. Nem uma figura humana em seu pomposo trono. É a força motriz do universo. O Todo. O Tudo. Aquilo que move toda essa engrenagem infinita. O que ainda é mistério para a nossa pobre raça humana...“O diabo atenta”.
O demônio não existe! Criação humana para justificar suas próprias sombras. Símbolo do fracasso de uma raça que ainda rasteja rumo à longínqua perfeição...
“O inferno é aqui”.
Não. O inferno não é um lugar. É um estado de espírito. Condição infeliz em qualquer dimensão universal. É o mar de erros e imperfeições ainda não curados pela evolução...
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“O céu é o limite”.
Não é. O céu terreno é quase uma ilusão; o céu divino, o infinito. O céu dos artistas é símbolo. O das religiões, distorção daquilo que chamamos de paraíso. Enfim, céu é o abraço metafórico de Deus...
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“A vida é bela”.
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