Foto: Arnaldo Carvalho
Às vezes
Sinto-me tão senil,
Um homem velho,
De velhas idades,
Idades estas vividas
Num curto ciclo juvenil.
Talvez seja a vida
Impondo-me seu relógio veloz,
Com ponteiros ousados,
Sincronizados com um tempo finito.
Talvez seja eu mesmo,
Impaciente, audaz,
Burlando meu chegar paulatino
Com passadas apressadas.
E esses “talvez”, agora,
Sequer interessam mais,
Pois vejo que tão somente sou
Como qualquer outro,
Velha alma, jovem corpo,
Ser longínquo sem idade...
O grande contraponto da existência atingido em cheio pela sua visão sensível, sermos almas eternas em corpos peressíveis...
ResponderExcluirÉ isso, Ro! Maravilha! :)
ResponderExcluirO que é idade afinal? senão a cronologia de um tempo que por si só, atravéz das rugas, vai-se fazendo sozinho sem dar-se conta que envelhece-se ao nascer. E o que é envelhecer senão a disposição de curvar-se ao tempo e com ele, e só nele aprender e evoluir. Ele que nunca faz-se velho.
ResponderExcluirabraços
Muito bom, Luiza! :)
ResponderExcluirDepois de duas mulheres inspiradíssimas, nada tenho a falar. Parabéns novo amigo pelas palavras, suas e de suas amigas.
ResponderExcluirValeu, João!
ResponderExcluirInteressante. Gostei do texto =D
ResponderExcluirSeu Blog é fantástico. Seguindo sem medo :D
Abraços.
http://papeldeumlivro.blogspot.com/
Beleza Éwerton! Seja bem vindo... Abs!
ResponderExcluirJovens aprendizes na existência, buscando alinhar os relógios dos tempos interno e externo
ResponderExcluirEstejamos equilibrados...
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