sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ah! Se Eu Fosse 'Dunga'...


Em nome do “profissionalismo” e do “marketing” o futebol virou “negócio”. A Seleção Brasileira que o diga. A principal. Fonte de inúmeras negociatas envolvendo clubes, empresários e a própria CBF, num ciclo de cifras abundantes.

Ciclo esse que alimenta outro, menor, interno, voltado para o eixo Sul-Sudeste. Onde jogadores que lá atuam são sempre foco para a ‘canarinha’. São convocados e vão para o exterior. Ou vice-versa. E nesse ‘vai-e-vem’ o futebol de ‘lá’ vai ficando cada vez mais forte. E o de ‘cá’ – leia-se resto do país – fica a mercê.

Dia desses o técnico Dunga foi questionado. Perguntaram quando o Nordeste terá um jogador novamente na Seleção. Vou além: quando um jogador atuando num clube do Norte-Nordeste vai para a Seleção?

A saída do ‘professor’ foi insinuar culpa aos clubes, que “devem trabalhar melhor para revelar bons jogadores”. Brilhante. Clubes com orçamentos muito inferiores aos do citado eixo. Que não são beneficiados pelo referido ‘ciclo’. Que veem seus potenciais craques partir para as bandas de ‘lá’, sonhando com voos mais altos.

Por essas e outras, a Seleção Brasileira - a principal - perdeu o glamour. Não consigo torcer para esses ‘produtos’ que vestem o amarelo da nossa bandeira (por melhores jogadores que sejam). Não consigo mais compactuar com esse cartel escuso, que mantém um esquema no qual a maior parte do país é excluída. Posso parecer o ‘Zangado’ nessa história, mas, garanto, se eu fosse o ‘Dunga’...

Contudo, enquanto minhas palavras se perdem na imensidão da ignorância da maioria, vejo que as seleções secundárias cumprem com louvor sua função. Sub-15, Sub-17, Sub-20. Contando com talentos de outras regiões do país. Essas, sim, verdadeiras seleções brasileiras.
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Ah! Se eu fosse ‘Dunga’...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Che, Gandhi e o Mundo


Em épocas diferentes, mas ainda tocantes, dois símbolos promoveram revoluções. Um no Ocidente. Outro, no Oriente. Um pegando em armas. Outro pregando a não-violência. O que mudou no mundo desde então?

O argentino Ernesto Rafael Guevara, o Che (1928-1967), tocou-se com a miséria na América Latina. Médico, mente privilegiada, aliou-se a outros ‘companheiros’ e iniciou uma das mais marcantes revoluções do nosso tempo: o movimento 26 de julho, que acabou por tomar o poder em Cuba. Ajudou a formar uma milícia que, pouco depois, tornar-se-ia um exército e iniciaria o governo comunista mais ousado da história.

Mais que armas, Che pregava a independência contra o ‘imperialismo’ das grandes nações – em especial dos Estados Unidos. Ensinou diversas pessoas a ler e escrever. Atendeu ao povo pobre de Cuba usando seus dotes de médico. Mostrou que, às vezes, é preciso sair da inércia e enfrentar as dificuldades. E não hesitou em usar da violência para tal fim. Assassinado em 1967, na Bolívia, viu sua utopia igualmente sepultada: a de espalhar a revolução por toda a América e promover, aos seus olhos, a justiça social.

Décadas antes, nascia em 1869, na Índia, Mohandas Karamchand Gandhi, o 'Mahatma'. Cresceu atento às leis injustas de sua terra e, não por menos, formou-se em Direito, em Londres. Atuou na África do Sul e na própria Índia, iniciando um movimento pacifista em prol dos direitos dos Hindus e da independência do seu país. Diferentemente de Che, Gandhi enxergava na não-violência a solução para promover mudanças. Abdicou de todos os seus bens materiais e mergulhou nas crenças religiosas e na força do seu conhecimento das leis.

Iniciou, assim, a maior revolução pacífica da humanidade. Enfrentou os poderosos ingleses e as divergências do seu povo. Ao invés de infligir sofrimento, assumiu-os: fez várias greves de fome, que sensibilizaram o povo e amenizaram os inevitáveis confrontos que teimavam em acontecer. Assassinado em 1948, viu sua utopia igualmente sepultada: a de ver a justiça social em evidência e a violência banida do coração dos homens.

Os olhos justiceiros de Che contrastam com a força iluminada de Gandhi. E ambos são exemplos de uma luta pelo bem comum – um, equivocado pelo uso da força bruta; outro, um tanto esquecido justamente por mostrar que a verdadeira força para a mudança é o amor.

E eis que os anos passaram. Com armas ou não, o mundo permanece avesso à justiça de Che – então reduzido a um ícone revolucionário – e à paz de Gandhi – figura divina então reduzida ao símbolo de um mundo utópico. Até quando?

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Os Donos da Rua

ESPECIAL TRÂNSITO - PARTE 1


Pedir, que há muito virou ofício, vem cada vez mais ganhando contornos ‘legais’. Agora, esmola sob intimidação é o trunfo. O direito de ‘ir’ e ‘vir’ quase que cerceado. E as ruas vão ganhando ‘proprietários’, que ocupam território livre e impõem suas condições.

Guardadores de carros. Flanelinhas. Donos da rua.

D’onde surgiram tão numerosos? Frota excessiva, escassez de vagas para estacionamento, desemprego... As livres vias de outrora, públicas, caíram nas mãos do ‘excluídos’ – uns, desempregados, honestos, buscando ocupação e renda através de uma espontânea ‘prestação de serviços’; outros, quase meliantes, exercendo um poder de cobrança inexistente e ‘privatizando’ à força o direito alheio.

Nesse entremeio está o cidadão comum, pagando esses ‘impostos informais’ em cada via em que se precise deixar o carro nesse vasto país, como se fosse isso normal. E o ‘novo ofício’ vai ganhando cada vez mais adeptos, trabalhadores informais com renda muitas vezes maior que a da maioria da população.

Como quase tudo no Brasil, a questão tem seu ‘ponto G’ mais embaixo e envolve uma série de componentes: sociais, econômicos, políticos, culturais... Ainda assim, ficam as perguntas: Quem tem real direito sobre as vias públicas? Quais os limites entre o direito individual e coletivo? Quem são os verdadeiros donos da rua?

Enquanto o problema se acentua e as autoridades continuam empurrando a situação com a barriga, vou logo guardando uns ‘real’ para os donos da rua. E nesse ir e vir pelas cidades brazucas, vou pagando pra ver...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

URGENTE: Nova Vida Para Salvar...


Aline tem 18 anos e apenas 10% de chances de sobreviver, caso não seja feito URGENTE transplante de medula óssea. Essa recifense, que ganhou destaque na mídia por conta da sua grave situação, tem essa semana como limite para o transplante, pois, a partir de então, iniciará um processo quimioterápico mais intensivo - que os médicos estimam reduzir em 10% as suas chances de sobrevivência.
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Aluna do NAP, Aline já enfrentou 10 meses de quimioterapias e está no ponto crítico da sua doença. Cabe a cada um, então, se engajar nessa luta e ajudar essa recifense a manter esse sorriso tão alegre exibido na foto acima.
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Assista ao vídeo da campanha postado no You Tube e, mais abaixo, saiba como ajudar Aline e outras pessoas pelo Brasil...
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Como Ajudar? (retirado do Portal do Meira)
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A) Divulgue estas informações aos seus amigos e a quem puder;
B) Faça um exame de compatibilidade e incentive outras pessoas a fazer.
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COMO FUNCIONA O EXAME DE COMPATIBILIDADE?
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Toda e qualquer pessoa do Brasil pode fazer o exame. Ao chegar no local autorizado pelo Banco Nacional dos Doadores de Médula Óssea um cadastro simples é preenchido e você tem um amostra de sangue (apenas de 5 a 10 ml!!!) retirada para que sejam feitos os exames de compatibilidade.
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Esclareço que a amostra de sangue vai para um cadastro nacional e que uma vez verificada a compatibilidade com alguém que necessite do transplante de médula óssea, você é comunicado e questionado se está disposto a realizá-lo. Caso surja algum doador compatível com a Aline, acreditamos que a moça será salva.
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ONDE FAZER O EXAME DE COMPATIBILIDADE?
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Simples, basta comparecer em um dos Hemocentros do Brasil (Clique Aqui). Atenção!!! A sua cidade pode não constar na lista deste link do Instituto Nacional do Câncer, o que não significa que você não possa se tornar um doador voluntário de médula óssea, isso porque, via de regra, os bancos de doadores de sangue são postos autorizados pelo Instituto Nacional de Câncer a fazer o cadastro e enviar amostras de sangue para as instituições mais aparelhadas.
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OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES (segundo INCA):
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• Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.
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• Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 a 10ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
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• Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.
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• Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.
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• Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL!
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• Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
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• Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.
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• A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo.
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• É muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato. Para atualizar o cadastro, basta que o doador ligue para (21) 3970-4100 ou envie um e-mail para redome@inca.gov.br.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O Assassinato de Sidney Nicéas


O tempo correra quase sem se perceber. Aí, ele já passava dos 30 anos de idade. Incomodado, percebeu que muito do que acreditava ser não passava de ilusão. Foi quando, de uma vez por todas, decidiu agir.

Disposto a tudo para conseguir destruir o que de ilusório havia em si, bateu de frente com sua própria persona. Lutas intermináveis o consumiram por anos a fio. Embates desgastantes que resultaram num prenunciado assassinato.

- Sidney Nicéas está morto!

A notícia se espalhou dentro do ser agora largado ao léu. Novas diretrizes foram inevitáveis: modificar hábitos, mudar a freqüência dos pensamentos, equilibrar o próprio interior, enfim, realizar a mais difícil alquimia, que é transformar o “eu quero ser” no “eu sou”.

Sidney Nicéas se foi. Descartado em suas faces mais sombrias. Ainda que não seja hoje totalmente o que deseja, assassinou o ser de outrora e iniciou os necessários passos para mudar a própria condição. Assassínio ou suicídio? Muitos se questionam, mas até hoje ninguém sabe ao certo. Todavia, um novo homem tem renascido dessas cinzas.

"Seja bem-vinda, dona Morte"! Essa é a expressão do momento. E quem não a deseja, assim, nesses termos?

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mãe é Mãe. Ou não?


Deus fez a luz.
Minha mãe me deu a luz.
Presumo, então,
Que minha mãe é Deus
E que a luz sou eu.
Ou não?

Minha sogra é mãe.
Da minha mulher.
Presumo, então,
Que minha mãe também é sogra
E que eu tenho duas mães.
Ou não?

Minha mulher é mãe.
É também filha e esposa.
Presumo, então,
Que ela também é sogra
E eu dela irmão.
Ou não?

Bom... Sandices à parte,
Na verdade, arretado é ser mãe.
Presumo, então,
Que por isso mulher vira mãe,
Mãe vira sogra e sogra vira o cão.
Ou não?

domingo, 10 de maio de 2009

Um Sonho Quase Impossível


Jovens. A maioria de baixa renda. Grávidas. Cheias de esperança. Esse é o perfil de muitas candidatas à mãe, viventes na periferia recifense. Parte delas – 36 atualmente, todas residentes na capital pernambucana – integrantes do projeto Colméia, mantido pela Associação Espírita Casa dos Humildes.

A dura realidade cotidiana se mistura com a alegria e a esperança vivida com a gravidez, longe do (cada vez mais freqüente) desejo abortivo. A certeza da bênção que é gerar uma vida no próprio ventre. O conforto de contar com a ajuda de gente abnegada, que semanalmente se reúne no referido centro espírita com o único propósito de servir.

Estimuladas a escrever uma carta para o filho que ainda vai nascer, elas demonstraram um elevado senso de percepção da realidade. “Sabe filho (...) Na verdade, eu não esperava por você. Você veio no momento mais complicado da minha vida. Fiquei desesperada porque não sabia como aceitar você”, palavras de Dulciléa Lopes, 32 anos. “Com a ajuda dos meus amigos pude entender que você é especial (...) Me desculpe pelas tristezas e choros e dizer que eu não sou feliz. Mas é que a vida não é como queremos (...) Por isso, filho querido, seja bem vindo ao nosso lar, porque estamos à sua espera (...) Mamãe te ama, meu amor. Eu vou cuidar de você com muito carinho”.

As dificuldades financeiras, ainda que se mostrem obstáculos difíceis, não desanimam essas futuras mamães, como Karine Rodrigues, 22 anos. “Eu e seu pai estamos muito alegres e te amamos muito, mesmo antes de você nascer (...) No momento não temos condições de comprar todas as coisas que um bebê precisa, mas eu estou na ‘Colméia’ e seu pai está fazendo uns bicos pra comprar um berço, guarda-roupas e algumas coisas. Seus avós também ajudam. Mesmo com todas as dificuldades não vamos deixar nada faltar para você (...) Estamos muito ansiosos pela sua chegada”, escreveu.

Outras integrantes do projeto mostraram sensibilidade para ilustrar essa realidade. “Quando fiquei sabendo da sua chegada, não pude conter a minha alegria de saber que havia um ser em meu ventre (...) Jamais imaginei que sentiria essa alegria, pois, devido a problemas de saúde, achava que jamais poderia ser mãe”, expressou Andressa Ruscele, 16 anos. “Agora eu vejo que para Deus nada é impossível (...) Quando você nascer te levarei, meu filho, à casa do Pai, pois eu prometi isto a mim mesma. Quero te colocar entre minhas mãos e te levantar próximo a Ele. Quando isso acontecer, direi a Ele: ‘Pai, este filho é mais teu do que meu. Toma conta dele quando eu não estiver mais aqui”.

As cartas dessas mulheres (e de mais outras 23 gestantes) integraram um concurso literário, vencido por Karine Rodrigues (cujo trecho da carta está reproduzido acima) e promovido pela equipe que comanda o projeto, no qual este que vos escreve participou como jurado. Mais que letras dispostas num papel, permeadas por erros de português, mas inspiradas pela vida, os depoimentos revelaram que ser mãe no Brasil é uma realidade complexa – e para muitas mulheres, sem dúvida, um sonho quase impossível.

COLMÉIA- A Colméia Fraterna Yvone Pereira funciona há 14 anos na Associação Espírita Casa dos Humildes. De natureza filantrópica, o trabalho tem o comando de Zildete Pimentel, dona de casa que dedica grande parte do seu tempo ao projeto. E ela divide essa responsabilidade com outros 24 voluntários, dentre psicólogos, médicos, donas de casa e outros profissionais, que são carinhosamente apelidados de ‘abelhinhas’.

Os trabalhos compreendem atividades lúdicas, educativas e de lazer, além de oficinas. Tudo visando os enxovais, que são doados às próprias participantes. Lá, as gestantes ganham pontos nas tarefas desenvolvidas, bem como nos procedimentos pré-natais. “Ultrassom, consultas médicas regulares e cartão de vacina também contam pontos. Todas as alunas recebem peças para o enxoval, mas as que mais pontos somam ganham presentes outros, como banheiras e cestas básicas”, revela Zildete.

Mais que presentes e doações, as gestantes têm acesso a informações educativas, atividades manuais (como pintura e bordado) e orientação moral. “Aqui não importa a religião. Elas participam cientes de que estão colaborando com os enxovais umas das outras e mostram muita garra para aprender e participar”, explica Zildete, que define o objetivo maior à frente da Colméia: “Procuramos olhar o ser que estar para nascer e a gestante enquanto mulher, mãe, companheira, filha. Buscamos valorizar a pessoa. Queremos que ela saia daqui levando uma nova imagem de si e da própria vida”, concluiu.

SERVIÇO:
Colméia Fraterna Yvone Pereira – Associação Espírita Casa dos Humildes
Rua Henrique Machado, 110 – Casa Forte – Recife-PE
Informações: 3268.3954

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O Botão do Pânico nas Américas


A gripe era suína.
Agora não. (é Influenza A)
As equipes mexicanas eram ilustres convidadas da Copa Libertadores.
Agora não. (estão fulas da vida...)
O jogo entre São Paulo e Chivas seria no México.
Agora não. (o medo da gripe é grande)
Nacional e San Luis se enfrentariam também no México.
Agora não. (idem)
A Colômbia e o Chile sediariam esses jogos.
Agora não. (e tome indefinição)

Tudo por conta do pânico generalizado que tomou conta do mundo, devido ao risco de epidemia da referida gripe. E não bastasse esse enorme obstáculo planetário, eis que a Conmebol continua a saga...

O jogo entre Sport e Palmeiras era na terça-feira.
Agora não. (a TV quer mandar de novo)
A Rádio Ilha podia exercer seu papel de rádio de arena nos jogos do Sport.
Agora não. (a do Palmeiras pode...)
Em abril, Recife era seguro para o Palmeiras jogar contra o Sport.
Agora não. (e ninguém fala nada...)
A Conmebol parecia uma entidade bastante organizada.
Agora não. (nunca vi tanta polêmica em tão pouco tempo)

Quem apertou o botão do pânico???

quarta-feira, 6 de maio de 2009

VENCEDORES DA PROMOÇÃO

Pois é. Decidimos premiar dois leitores dentre os participantes do Concurso de 01 ano do Blog De2em2... Confira os nomes abaixo, assim como a resposta que bolaram para a pergunta: O QUE É ESTAR VIVO, AFINAL?

1) Liane Pires (resposta mais interessante): “É ser feliz; sermos verdadeiros conosco mesmos, procurando encontrar sempre a nossa verdade pessoal; é viver de acordo com a nossa consciência, ou seja, ser livre dos preconceitos gerados pela sociedade que tanto nos oprime; é conseguir ter o discernimento de saber sempre até onde vai o nosso direito, não invadir o espaço do outro e também não ser invadido. Precisamos ser fortes e conscientes de nós mesmos. A ilusão seria viver situações que não condizem com a nossa verdade em prol da necessidade do outro, viver superficialmente, achando que está convencendo ao mundo de uma realidade que não é a nossa, isto é, infelicidade. A grande maioria das pessoas perde a própria referencia de si, daí tanta doença, depressão, pânico etc. A doença é gerada pela falta de harmonia entre a nossa essência (espírito, alma) e a nossa mente física, nossas atitudes contrárias ao que vem do nosso interior. Precisamos buscar o melhor caminho para chegarmos a nós mesmos e, quanto mais nos aprofundarmos neste caminho, melhor estaremos fisicamente e emocionalmente. Isso, sim, seria a felicidade. Viver é, sem dúvida, a melhor aventura”.

Pela longa, mas profunda resposta, Liane leva 01 par de convites para assistir a qualquer filme no Cine Rosa e Silva + 01 exemplar do livro “O Que Importa é o Caminho”, de Sidney Nicéas;


2) João Cavalcanti (resposta mais criativa): “Estar vivo é ter que ver os e-mails dos colegas e responder os interessantes pra ganhar prêmios...”.

Pelo bom humor e criatividade, João leva 01 par de convites para assistir a qualquer filme no Cine Rosa e Silva.


Agradecemos a participação de todos. E aguardem porque, em breve, teremos mais promoções no Blog De2em2...

Para não perder o embalo, deixo no post abaixo a minha resposta para a pergunta que motivou a promoção outrora encerrada. Quem quiser pode estender a ‘brincadeira’, deixando um comentário...

O Que é Estar Vivo, Afinal? (a minha versão)


Mais que descerrar as pálpebras,
Que tragar pelas narinas o ar,
Mais que pensar efusivamente,
Falar, comer, ou andar,
Estar vivo é simplesmente SER:
Essa intrigante essência crua,
Criador e Criatura
Num corpo de carne ambulante,
Pois mais que ‘estar vivo’,
É preciso SER vivo...
E isso eu tento ser a todo instante...