Fim. A morte chega para todos. Não adianta atrasar o relógio, nem reduzir o passo. Adianta, sim, chegar ao fim, como se fosse isso natural – e o é.
Num mundo cada vez mais fast, se morre por falta de food. A desigualdade contrasta em muito com os lucros da deturpada globalização. E ainda que ‘sem fronteiras’, o mundo continua dividido por numerais ordinais.
Fim. Talvez seja essa a morte da coletividade. E nem sequer aprendemos a começar...
Poucas palavras e muita sabedoria.Vc é demais!
ResponderExcluirAbç
Maravilha, cara Miriam! Valeu!
ResponderExcluir"E nem sequer aprendemos a começar..."
ResponderExcluir"Quem sabe a morte angústia de quem vive..."
O fim também é o começo. A chegada da morte para uns é alívio da alma, para outros castigo... interrupção irrevogável.
O mundo atual? Caos delicadamente criado pelas mãos de quem o ocupa. Sequer notamos que somos nós os criadores desse caos, cujo ponta pé incial seria a falta de humanidade. Tem fim pior que esse? Ser humano e não ter humanidade? A enchada está em nossas mãos e estamos cavando um sepulcro cada vez mais fundo... e aos milhares vamos caindo e caindo...
Pois é, Luiza. Pois é...
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